O Projeto Lab Química 3D é um projeto da Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva sobre a alçada do projeto Ciência na Escola para participar na Feira Tecnológica 2021. O projeto nasceu de uma necessidade de estimular a ciência na escola com o uso da ciência e tecnologia na resolução de problemas do mundo real.
Laboratório de Química na Universidade da Madeira precisava dar uma nova vida à máquina na análise inclusive amostras de sangue DNA mas não possuía estrutura para aplicar a centrifugação para pipetas. Com este problema surgiu a ideia de utilizar as competências dos alunos em prototipagem 3D e programação para inventar uma solução e criar um protótipo que resolvesse esse problema.
Tendo em conta que estávamos em plena pandemia não foi possível os alunos fazer a sua investigação do problema in loco, no laboratório e observar as necessidades na criação de protótipos. Mas pesquisaram muito, e debateram muito o tema e os alunos sentiram como verdadeiros cientistas. Munidos de balde, paquímetro e pipetas começaram a tirar medidas e escalas para um protótipo. Depois veio o desenho em 3D no tinkercad e as ideias saíram do abstrato para um plano de trabalhado. O processo de criar algo que fosse eficiente e não fosse caro, nem a nível de tempo de impressão, nem na quantidade de filamento, não foi fácil. Pois muitos dos protótipos ou não resultavam na prática ou seriam muito complicados testar tendo em conta o tempo de impressão. Mas como cientistas sempre que um protótipo não funcionava, os alunos recomeçam o processo até acertar, pois um cientista nunca desiste.
4- Depois dos desenhos prontos, os projetos eram exportados para stl e pronto a fazer o slicing na impressora. A parceria com o projeto CAP3R foi essencial para podermos ver os nosso protótipos tomarem vida, e mesmo naqueles em que os erros forram maiores que a possível solução, aprendemos e afeiçoamos o nosso design de protótipo. Havia protótipos que demoraram 8 horas de impressão e as tantas a máquina aquecia e tínhamos de anular a impressão e começar tudo de novo. O que nos fez aprender a fazer prototipagem modular.
5- Voltamos ao Tinkercad e em vez de desenhar as peças começamos a programar por blocos de código, além das medidas ficarem mais assertivas a nível de escalas o nosso processo de pensamento evoluiu. Ao todo foram criados 8 protótipos originais e o melhor foi selecionada pela universidade da Madeira e impresso 4 vezes.
6- Aproveitamos toda esta experiencia e criamos um site/blog na disciplina de tic, bilingue com interdisciplinaridade com Inglês. como um diário de bordo a relatar esta experiência e tenho a certeza que nunca vamos esquecer.